Aquarela Escolar: é possível trabalhar bem com ela?

Material comum às crianças, a aquarela escolar muito provavelmente cruzou o caminho de todos os que estão lendo este artigo em algum momento da vida. Afinal de contas, quem nunca ganhou de presente aqueles livros para colorir, os quais vinham junto um pequeno estojo de aquarela e um pincel?

Sentiu aquele cheirinho de nostalgia? Pois é principalmente à isto o que este material me remete. Porém, conforme vamos evoluindo, vamos também ficando mais exigentes quanto ao material que utilizamos. Nesta fase, os materiais “menos nobres” ficam escondidos sob uma penumbra tão intensa que nem sequer os percebemos mais quando cruzamos com estes numa prateleira.

Aquarela escolar: uma questão de qualidade

Na aquarela escolar, os pigmentos que costumamos encontrar nas aquarelas de melhor qualidade, são substituídos por corantes e anilinas mais baratas. Esta característica faz com que elas apresentes as seguintes desvantagens:

Menor poder de cobertura;
Menor saturação;
Menor resistência à luz;
Menor dispersão de pigmento;
Menor rendimento, entre outros.

Além disso, elas não possuem identificação das cores no rótulo: o que nos faz trabalhar por meio da associação e comparação com outras aquarelas que possuímos (o que pode ser um bom exercício, aliás!).

Vamos ao teste!

Estava eu passeando em uma loja de artigos de R$ 1,99 quando me deparei com o estojo de aquarelas acima. A curiosidade me fez pegar e ver mais de perto, pois a associação com nossa infância, como já mencionei, é inevitável.

Fiquei relutante em levar para casa, pois um material de R$ 12,90 não deve oferecer muita coisa, pensei. Mas a vontade de testar e gravar um vídeo à respeito foi maior.

Bom, deixo abaixo o vídeo com todo o processo para vocês conferirem na prática. A lição que fica é: a qualidade dos materiais nunca irá se sobrepor à técnica adquirida. Portanto, invistam na prática, independente do material que estiver disponível à vocês no momento.